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Garotas-propaganda da Bienal retratam importância da leitura para crianças

Apesar da pouca idade, personagens representam a educação e a cultura para a sociedade como um todo

Fabiana Barros – jornalista com fotos de Mitchel Leonardo, Rose Ferreira e Simoneide Araújo

Maria Flor em entrevista à Assessoria de Comunicação da Bienal

A campanha da 10ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas tem como personagens duas pré-adolescentes. Elas representam a importância da leitura e da cultura na construção de uma sociedade consciente, instruída e com capacidade de senso crítico: Maria Flor Martins da Silva e Júlia Eduarda Freitas Bezerra.

Ambas têm 11 anos de idade, são estudantes do 5º ano do ensino fundamental e são crianças, conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), mas simbolizam todas as idades, raça, gênero num propósito maior: a cultura e a educação de qualidade, inclusiva e para todos.

Flor e Júlia curtem TikTok, YouTube, dançar e a companhia dos amigos, coisas típicas da faixa etária. No entanto, algo de diferente surgiu para elas neste ano: a oportunidade de serem as garotas-propaganda do maior evento cultural e literário de Alagoas, a Bienal.

E as duas estão em várias peças de divulgação do evento seguindo a identidade visual da campanha, que foi desenvolvida pela publicitária e programadora visual da Assessoria de Comunicação (Ascom) da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), Camila Fialho.

Outdoors, plotagem de salas de atividades na Bienal, inclusive a Rádio Ufal, encarte, papel de parede da tela dos computadores, entre outras peças fazem parte da campanha que conta com as duas pequenas e a adaptação das artes para os diversos locais divulgados foi assinada por Valnice Eleutério (estudante de design) e Janaina Araújo (designer da Ufal), ambas da equipe de Comunicação da Bienal.

Visita especial

Como não poderia deixar de ser, Flor fez uma visita ao Centro de Exposições e logo deu de cara com sua imagem plotada em alguns dos locais já citados acima. Ela disse que não gosta tanto de fotos, mas admite que a experiência foi boa. “Achei que fiquei bonita nas fotos e me senti famosa”, comentou Flor, complementando que não imaginava que suas fotos estariam espalhadas pelos espaços da Bienal. 

Perguntada sobre qual foi a sensação quando visitou a Bienal, a resposta de Flor foi precisa: “me senti famosa!”, disparou a garota-propaganda da 10ª edição da Bienal, ao defender que a experiência também foi aprovada pela família.

Atualmente, o estilo de leitura de Flor está relacionado a romances e temas ligados à adolescência. Ela leu e releu Confissões de uma garota excluída, de Talita Rebouças – escritora que lamenta não estar na Bienal. Júlia, por sua vez, reside no interior do estado e visitará a Bienal no próximo fim de semana.

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