Eles compraram livros, visitaram estandes e tiveram experiências com várias obras ampliando o conhecimento
Janaina Farias – jornalista com fotos de Mitchel Leonardo
Eles viajaram aproximadamente mais de 120km e em média duas horas atraídos por mais conhecimento, literatura, autores e obras. Essa foi a façanha de 24 estudantes do Campus Arapiraca da Universidade Federal de Alagoas vivenciaram para conhecer a 10ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas.
Segundo a professora Maria Aliette Machado, a expectativa de visitar um ambiente de uma Bienal é importante, porque proporciona aos estudantes conhecer um outro mundo. “É de suma importância, porque como a gente é de um curso de ciências biológicas, então a gente foca muito no ensino de ciências, no ensino de biologia, e aqui abre os horizontes. Eles saíram da caixinha e passaram a viver uma experiência única, afirmou.
Segundo ela, a Bienal é uma oportunidade de ter acesso a uma variedade de livros e cultura. “Aqui tem livro de todo tipo, livro de literatura, ficção científica, então amplia os horizontes deles, desperta também neles o gosto pela leitura, ler outros tipos de livros sem ser apenas os livros didáticos. Diferente daqueles que estão na capital, que têm mais oportunidades, têm mais livrarias”, afirmou.
Apesar da viagem ter sido um pouco longa, o cansaço não desanimou nenhum dos viajantes. “Os meninos vieram muito animados. Todos queiram prestigiar esse evento de leitura e de cultura. Somos do interior, não temos acesso assim tão fácil, então a expectativa é altíssima para conhecer de tudo um pouco aqui. Eles estão encantados”, afirmou o professor João Albuquerque.
A estudante Raquel Barbosa, do curso de Ciências Biológicas, botou os olhos em um livro, mas desta vez não foi de conteúdo acadêmico, como ela mesma fala. Eu comprei um sobre Romeu e Julieta, já li várias versões desse clássico. Estou olhando ainda se vou comprar sobre botânica, por exemplo. Aqui tem bastante livros e muitas coisas para ver bem interessantes”, afirmou a estudante.
Para a docente Cristina da Silva, esse momento dos estudantes, que vêm do interior do estado, conhecer esse mundo cultural e literário, é essencial. “Essa é uma oportunidade que muitas vezes ele não tem. Conseguimos trazer esses alunos para viverem essa experiência maravilhosa, em um lugar como esse, num ambiente desse lúdico, com muito acesso as informações. Muitas vezes eles não têm acesso a preço tão bom como encontramos aqui na Bienal”, concluiu.