Papel executado pela Proex, com os produtores culturais e servidores da Edufal, visa garantir o êxito do evento
Deriky Pereira – jornalista
Um coletivo de profissionais dedicados e experientes. É com essas palavras que o professor Cezar Nonato, pró-reitor de Extensão da Universidade Federal de Alagoas, classifica o grupo de produtores culturais que, acompanhados dos servidores da Edufal, está à frente das onze comissões da 10ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas, sob a coordenação dos professores Ivamilson Barbalho e Sheila Maluf, em âmbitos executivo e geral, respectivamente.
Segundo Nonato, é preciso destacar a importância desses profissionais no processo de realização da Bienal, seja antes, durante e também, no depois. E ele destaca ainda que todos os profissionais estão trabalhando com muito empenho e dedicação para levar o melhor da Bienal para os alagoanos, numa soma que chega a mais de 100 pessoas.
As comissões da Bienal 2023 englobam várias áreas e estão divididas em: Coordenação Geral, Logística, Secretaria, Espaço Edufal, Coordenação Editorial, Comunicação, Agendamento e Recepção de Escolas, Monitoria, Infraestrutura Geral, Feira de Exposições, Programação Geral e Acessibilidade.
“Por sua grandeza e importância, a Bienal é um evento que demanda a participação de uma grande equipe. Nesse universo complexo de organização e preparação, destaco a importância da equipe de servidores da Edufal, da Assessoria de Comunicação e o grupo de produtores culturais, vinculado à Coordenação de Assuntos Culturais [CAC] que, de forma muito devotada, estão envolvidos em todas as comissões funcionando praticamente como a alma da Bienal”, diz o pró-reitor.
Cada uma delas conta com, pelo menos, um dos oito produtores culturais citados acima pelo pró-reitor. Um deles é Samy Dantas, que falou conosco sobre a dinâmica dos trabalhos: “Nós, produtores culturais da Ufal, fazemos parte de uma equipe que cuida, pensa, articula, produz, e faz a gestão dos principais eventos da Universidade e, principalmente nessa edição da Bienal, desde o início”, disse.
Samy destacou ainda que os produtores culturais conseguem, a partir da capacitação e experiência, ter um olhar ainda mais amplo do evento, transitando por diversas esferas.
“A gente consegue ter um olhar de mais 360º do evento, mais amplo, passando pela produção, pré e pós-produção, por exemplo, ficando responsável de gerir toda a parte de planejamento e execução e de acompanhamento dos processos, seja na programação, na parte estrutural e na logística, a gente fica fazendo todo o acompanhamento de forma mais dividida a partir das comissões”, completou.
Parceria, integração e estratégia: a atuação dos produtores culturais
Segundo o profissional, mesmo que cada comissão conte com, pelo menos, um dos produtores, o trabalho é desenvolvido de maneira integrada. “São onze comissões, nós estamos inseridos em todas elas, mas sempre interligados. E todas elas dialogam entre si”, explicou Samy Dantas.
O trabalho envolve o processo de pré-produção, em que a Bienal 2023 vem sendo formatada em termos de programação, estrutura e logística. “Esse é o momento de se debruçar nas etapas de orçamento, de captação de recursos, listagem de demandas, então, essa pré-produção é de articulação para, a partir daí, de fato, moldar o evento. Moldar no sentido de deixar ele redondinho pra levar a programação e a dinâmica para a população”, explicou o produtor, também formado em relações públicas pela Ufal.
Quem reforça a fala de Samy Dantas é o professor Cezar Nonato, ao destacar o empenho e dedicação da equipe na Bienal 2023: “A execução de um evento do porte e da importância da Bienal só é possível porque temos um coletivo de profissionais dedicados e experientes. Esses profissionais sabem da responsabilidade que temos, enquanto instituição, na execução do evento e isso se traduz em um intenso comprometimento de todos”, salientou o pró-reitor.
“A Bienal do (re)encontro”
A Bienal 2023 será a primeira realizada no contexto de pós-pandemia. Mesmo assim, com um hiato de 4 anos, sendo dois por conta do período mais intenso da maior crise sanitária dos últimos anos, a Ufal manteve, dentro de suas perspectivas e do que se era possível executar, um calendário cultural de eventos, como recordou o professor Cezar Nonato, ao realizar as primaveras literárias.
“A pandemia nos impôs uma série de mudanças e isso impactou diretamente na execução da nossa Bienal Internacional do Livro. Por termos a consciência da importância da Bienal, não só para a Ufal, mas também para o calendário científico-cultural do estado de Alagoas, procuramos manter a chama acesa com a execução das primaveras literárias ocupando assim parte desse espaço”, refletiu.
No entanto, para este ano, o evento vem cheio de expectativas. Tanto que o pró-reitor classifica esta edição como a Bienal do (re)encontro.
“O (re)encontro das pessoas, das ideias, das culturas, dos desejos de felicidade. E para esses encontros, nada melhor do que o Livro, ele que é o personagem principal da Bienal. Assim, nessa pegada dos (re)encontros, a Bienal está programada para acolher a todos e a todas com espaços e atrações diferenciadas que vão dialogar desde as crianças aos adultos, idosos, agregando grandes editoras e também aquelas que possuem foco em determinados campos da produção literária e científica”.
Sobre a Bienal
Com variada programação, que está sendo capitaneada pelas equipes da Ufal, via Editora da Universidade Federal de Alagoas (Edufal), Pró-reitoria de Extensão (Proex), Coordenação de Assuntos Culturais (CAC) e Assessoria de Comunicação (Ascom), e Governo de Alagoas, por meio de suas secretarias, a 10ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas também contará com apoio do Sebrae, Sesc e outras instituições. A coordenação geral da Bienal de Alagoas é da professora Sheila Maluf.
Acompanhe também as redes sociais do evento: @bienaldealagoas no Instagram e no Facebook.