Escritor ocupa a cadeira nº 15 da Academia Brasileira de Letras e preside a Biblioteca Nacional
Deriky Pereira – jornalista
Mais um imortal da Academia Brasileira de Letras (ABL) confirma presença na 10ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas. O seu nome? Marco Lucchesi. Sétimo ocupante da Cadeira nº 15, eleito em 3 de março de 2011, na sucessão de Pe. Fernando Bastos de Ávila, Lucchesi foi recebido em 20 de maio de 2011 pelo Acadêmico Tarcísio Padilha. Ele também foi eleito presidente da ABL para o exercício de 2018, 2019, 2020 e 2021.
Nascido em 9 de dezembro de 1963 e filho de Elena Dati e Egídio Lucchesi, Marco é o primeiro brasileiro de uma família italiana da Toscana e os versos da “Divina Commedia” e de “Orlando Furioso” fazem parte da memória de sua infância. Precoce, suas primeiras publicações foram feitas ainda na adolescência e trocou diálogos considerados decisivos para sua trajetória com nomes como Antonio Carlos Villaça, Nise da Silveira, Carlos Drummond de Andrade.
Não à toa, seus livros sempre foram objeto específico de pesquisas, temas de dissertações de mestrado e teses de doutorado, além de seminários e cursos de extensão em diversas universidades, mas também no ensino em redes municipais, estaduais e federais (nesta, em especial, contribui na formação continuada de professores), assim como disciplina em programas de pós-graduação stricto sensu, como informa sua biografia no site da Academia Brasileira de Letras.
É autor de livros como “Saudades do Paraíso” (1997),“Olhos do Deserto” (2000), “O Dom do Crime” (2010), “Nove cartas sobre a Divina Comédia: Navegações pela obra clássica de Dante” (2013), “Cultura da Paz” (2020) e tantos outros. Sua obra mais recente é “Adeus, Pirandello” (2021), publicado pela editora Rua do Sabão e escrito durante a pandemia da covid-19.
Nele, Lucchesi narra a trama de Luigi Pirandello, o famoso dramaturgo e futuro ganhador do Prêmio Nobel de Literatura, autor de “Seis personagens à procura de um autor”, visitou com sua companhia teatral a cidade do Rio de Janeiro, na época capital da República, para duas temporadas. Além disso, temas como solidão, epidemia, amor e literatura estão na gênese do romance.
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Sobre a Bienal
A 10ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas é uma realização da Universidade Federal de Alagoas e do Governo de Alagoas, com apoio da Fundação Universitária de Desenvolvimento de Extensão e Pesquisa (Fundepes) e Sebrae. Sob a coordenação da professora Sheila Maluf, o evento tem ainda apoio do Sesc, Natura e Instituto Natura, Hotel Ponta Verde, Empresa Junior de Arquitetura e Engenharia Civil (Ejec) e outras instituições.
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