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Aílton Krenak estará na Bienal do Livro de Alagoas neste sábado (19)

Indígena é presença confirmada no Teatro Gustavo Leite às 18h; a entrada é franca

Deriky Pereira – jornalista

O indígena Aílton Krenak (Foto: Eduardo Fujise e Gideoni Junior/Itaú Cultural)

Neste sábado (19), o indígena e escritor Ailton Krenak estará na 10ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas. O ambientalista estará no Teatro Gustavo Leite para uma palestra a partir das 18h, no Teatro Gustavo Leite, situado no Centro Cultural e de Exposições Ruth Cardoso, no bairro de Jaraguá, em Maceió. A entrada é franca.

Nascido em Minas Gerais no ano de 1953, Ailton Krenak sempre teve contato com a natureza, o que o fez entender a Terra como a mãe que é. Aos 17 anos, mudou-se para o Paraná com a família e, anos mais tarde, se graduou como jornalista e produtor gráfico.

No final dos anos 1980, Krenak se dedicou ao ativismo e articulação de ações em prol do movimento indígena, fundando, naquela época, a União das Nações Indígenas (UNI), que buscava representar os interesses dos povos em âmbito nacional. No mesmo período, o indígena integrou a Aliança dos Povos da Floresta, que desejava a demarcação de reservas naturais da Amazônia onde era possível ter subsistência econômica por meio do extrativismo.

Em 2020, foi consagrado com o Prêmio Juca Pato de Intelectual do Ano, que premia aqueles escritores e escritoras que tenham publicado livros de alcance nacional em quaisquer áreas do conhecimento e, consequentemente, tenham contribuído para o desenvolvimento do país e da democracia. O prêmio foi concedido pela União Brasileira de Escritores.

Luta pelos direitos indígenas e ambientais

Em sua trajetória, que contempla livros como “Ideias para Adiar o Fim do Mundo” (2019), “A Vida não é Útil” (2020), Ailton Krenak sempre lutou pelos direitos indígenas e ambientais, compartilhando, em seus livros, opiniões e reflexões dos principais problemas socioambientais da contemporaneidade, a partir de suas viagens pelo Brasil e também pelo mundo.

Ele também se tornou voz ativa na luta pelo reconhecimento e visibilidade do impacto que a pandemia da covid-19 causou nas comunidades indígenas – tema do qual ele se debruça em “O Amanhã não está à Venda” (2020) e que também reflete sobre a questão do que seria o normal pós-pandemia.

Recentemente, lançou “Futuro Ancestral” (2022), obra composta por textos elaborados entre os anos de 2020 e 2021 e explora a ideia de futuro, demovendo o senso comum a partir das provocações, com radicalidade, dos pensamentos insurgentes do autor.

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