Escritor é o oitavo ocupante da Cadeira nº 23 da Academia Brasileira de Letras
Deriky Pereira – jornalista
A 10ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas vem aí e se prepara para receber um imortal. O escritor Antônio Torres, oitavo ocupante da Cadeira nº 23 da Academia Brasileira de Letras (ABL), eleito em 7 de novembro de 2013, na sucessão de Luiz Paulo Horta e recebido em 9 de abril de 2014 pela Acadêmica Nélida Piñon, é presença confirmada na programação da Bienal 2023, cuja realização se dará entre os dias 11 e 20 de agosto no Centro Cultural e de Exposições Ruth Cardoso, no bairro de Jaraguá, em Maceió.
Filho de José da Cruz e Durvalice Torres da Cruz, Antônio Torres nasceu em 13 de setembro de 1940 no sertão baiano onde fez o curso primário. Anos depois, em Salvador, cursou jornalismo, mas na década de 1960, já em São Paulo, trocou a área pela Publicidade e atuou como redator e diretor de criação de diversas agências publicitárias da capital paulista, do Rio de Janeiro e também em Portugal. Seu primeiro livro foi “Um cão uivando para a Lua” (1972), um romance considerado pela crítica a revelação do ano.
Em sua trajetória, Torres foi contemplado com várias premiações, dentre elas o Pen Clube do Brasil para Balada da Infância Perdida (1987), hors concours da União Brasileira de Escritores para O Cachorro e o Lobo (1997), Prêmio Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras (ABL) por todo conjunto da obra (2000), Selo Oficial dos 450 anos do Rio de Janeiro para as obras “Meu querido Canibal” (2000) e O Nobre Sequestrador” (2003), dentre outros tantos.
Seu livro mais recente é o romance “Querida Cidade” (2021) onde Torres narra a história de um protagonista que deixou sua cidade natal para tentar uma vida melhor, estudar ou simplesmente fugir de alguma coisa. Em conversa com sua mãe, sobre seu pai, o protagonista, então, começa a rememorar sua própria trajetória de êxodo, fracasso e de um eventual retorno às origens. Além disso, “Querida Cidade”, inclusive, marca o retorno de Antônio Torres à escrita depois de 15 anos.
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Sobre a Bienal
A 10ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas é uma realização da Universidade Federal de Alagoas e do Governo de Alagoas, com apoio da Fundação Universitária de Desenvolvimento de Extensão e Pesquisa (Fundepes) e Sebrae. Sob a coordenação da professora Sheila Maluf, o evento tem ainda apoio do Sesc, Natura e Instituto Natura, Hotel Ponta Verde, Empresa Junior de Arquitetura e Engenharia Civil (Ejec) e outras instituições.
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