Público lotou auditório do Centro de Convenções para assistir apresentação dos Corais do Sertão e do Sinteal Em Canto
Janaina Farias – jornalista com fotos de Mitchel Leonardo
Um conjunto de vozes harmonizadas, estilo musicais e muita desenvoltura encantou à plateia, que visitou a Bienal Internacional do Livro neste domingo (20), último dia do evento. Os Corais do Sertão e do Sinteal, responsáveis por este momento de descontração e leveza proporcionada pela boa música, não deixaram a desejar e entregou tudo e muito mais nas apresentações.
O primeiro a se apresentar foi o Quinto Instrumental, seguido da apresentação do Coro Universitário do Sertão que abrilhantou o público com apresentações solo, pop rock, forró, MPB entre outros diversos estilos. As músicas como Cajuína, Tenho Sede, Anunciação, Volta por Cima, Maracangalha fizeram parte de um excelente repertório que agradou a todos.
Regido pelo maestro Marcel Garrido, responsável pelo Coral do Sertão e pelo Quinto Instrumental, o objetivo do coral, segundo ele, é levar um pouquinho da mistura do popular com o erudito para a população. “O nosso objetivo é disseminar a música com a proposta de misturar um pouquinho da cultura do popular com o erudito, além de formar corais principalmente na rede pública de educação, ou seja, formar coros nas escolas e através desse projeto ensinar música”, afirmou Garrido.
O maestro falou com carinho que faz parte de um projeto de extensão do Campus do Sertão da Universidade Federal de Alagoas. “Estamos no Núcleo de Expressão Artística desde 2016, quando foi fundado o Núcleo. Nesse período, foi fundado, também, o Coral Universitário do Sertão. A gente é um laboratório de artes como um todo, para os alunos e também para a sociedade civil local. Então, as pessoas nos procuram justamente para trabalhar a expressão artística, a música e o teatro”, disse ele.
Pela primeira vez na Bienal, as donas de casa Ana Meire e Maria José da Conceição ficaram radiante ao assistir à apresentação do Coral do Sertão. “As músicas são muito boas, dá vontade de ficar aqui o tempo todo”, disse Ana Meire.
Sinteal Em Canto
Fundador do coral do Sinteal, o maestro Gustavo Campos disse que o público ouviu um repertório diferente, um repertório que fez alusão a causa da instituição, que fala de lutas, conquistas e esperança. O maestro, inclusive, ressaltou a importância do trabalho de toda a equipe e agradeceu a participação do pianista, Esly de Albuquerque, da professora Claudinete Lima.
A sessão que lotou o auditório térreo do Centro de Convenções contou com cinco peças. Um dos momentos mais marcante foi a homenagem feita in memorian ao saudoso Carlos Moura. A Argentina, pais homenageado pela Bienal também recebeu homenagem com a apresentação da canção Solo le pido a Dios.
Quem garantiu lugar logo na frente foi a professora, Maria de Lourdes Amorim. Ela sempre se emociona com o coral. “O coral para mim é um motivo de muita alegria, de muita satisfação, de muita emoção. É tão importante, nos leva a tantos caminhos, a tantas paisagens, a tantas emoções”, disse Lourdes Amorim.