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Aílton Krenak quer abrir caminho para outras formas de ver o mundo

Ele também chamou atenção para a possibilidade de pensar e agir diferente, ocupar espaços e despertar reflexões a quem se proponha ler e refletir

Mariana Lima – jornalista com fotos de Nicolle Freire e Mitchel Leonardo

O indígena Aílton Krenak na Bienal (Foto: Mitchel Leonardo)

Em Maceió para a 10ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas apenas dias depois de sua candidatura à Academia Brasileira de Letras (ABL) ter ocupado as redes sociais e as manchetes dos principais veículos de comunicação do país, o autor, professor e líder indígena Ailton Krenak estava profundamente irritado com a grande atenção que sua candidatura – com ares de favorito – vinha recebendo. O motivo é que as homenagens ao falecido José Murilo de Carvalho nem haviam sido conduzidas por seus pares e a imprensa já estava interessada no movimento seguinte da Academia e possíveis candidatos.

Se você nunca ouviu falar em Ailton Krenak, saiba que este relato apresenta muito dos motivos dele ter lotado o Teatro Gustavo Leite em sua passagem por Maceió. Com um histórico de luta política pelos direitos indígenas e do meio ambiente desde a Assembleia Constituinte, Krenak não apenas fala sobre, mas tem outra forma de viver e encarar o mundo. Outro ritmo de tempo, uma fruição da vida ligada à terra e resistindo à pressão do mundo mais acelerado, consumista e conectado virtualmente e apenas virtualmente, sem contato direto com a natureza da qual somos parte.

Ao sair da palestra, no último sábado de Bienal, ele aproveitou para olhar a estrutura do evento, conhecer a Maloca da Revista Graciliano e refletir sobre a criação de Mirna Porto. “Gente, uma maloca de papel, olha só! Uma maloca de papel”, exclamou Krenak, enquanto observava, encantado.

E, na saída, em frente ao Centro Cultural e de Exposições Ruth Cardoso, ao invés de reclamar da chuva enquanto aguardava o carro, continuava sua observação do espaço quando foi surpreendido pelo grupo Comunidade Azul, que cantou um toré no ritmo de coco ao perceber Ailton Krenak por perto. Ele não se fez de rogado e uniu-se à roda com os jovens.

Se você não conhecia Ailton Krenak, aproveite a entrevista abaixo para conhecer este grande pensador e suas ideias para adiar o fim do mundo. Se já o conhece, aproveite para conferir mais um pouco daquele que sempre nos lembra que há mais na vida do que apenas considerar a utilidade das coisas e ações.

Mariana Lima – Até pelo contexto de uma Bienal do Livro, a primeira pergunta tem que ser sobre sua candidatura à Academia Brasileira de Letras. Por que o senhor tomou essa decisão e como tem sido a repercussão?

Ailton Krenak – Essa história da candidatura à Academia Brasileira de Letras me alcançou no lugar onde vive a minha família, lá na aldeia Krenak, e eu só soube três dias depois do jornalista ter dito que eu era o candidato favorito da Academia. Eu achei aquilo curioso porque eu não estava candidato a nada.

ML – O senhor não está candidato?

AK – Eu não estava candidato a nada quando disseram que eu era o candidato favorito, e achei um exagero porque o José Murilo de Carvalho tinha acabado de ir a óbito, ele ainda não tinha passado pelo rito da Academia que é o despedir-se. Um colega de cadeira da Academia fazer o obituário dele, ler textos, fazer uma homenagem, se despedir dele, e isso só foi feito depois do feriado – que teve um feriado no meio do caminho – isso só aconteceu no dia 17 de agosto, cinco dias depois que eu já tinha sido anunciado como candidato à cadeira dele.

Então eu achei… Para mim foi desagradável, fiquei ali pensando: nossa, que coisa, o que eu vou fazer com isso?. Aí minha família me animou: se eles estão dizendo que você é o candidato favorito da Academia, você não tem que fazer nada, você só tem que esperar o desenrolar dessa história. Não se aborreça, não, porque viram que tinha ficado aborrecido com isso.

Eu saí de lá da aldeia e vim para a capital, para Belo Horizonte – a aldeia Krenak fica lá no Médio Rio Doce, lá em Resplendor – aí os jornalistas me perguntavam:

– Você já apresentou sua candidatura?

– Não, vocês já apresentaram a candidatura, vocês já disseram até que sou o candidato favorito.

Eles disseram que eu tinha que escrever uma carta, tem uma formalidade, tenho que apresentar uma carta dizendo que estou concorrendo à cadeira número 5, ocupado pelo José Murilo. Aí eu falei:

– Olha, eu vou conversar com algumas pessoas sobre isso.

– Você não faz um vestibular sem se inscrever, você tem que se inscrever.

Agora tenho que me inscrever como no vestibular! A carta é muito simples, é um parágrafo onde você diz, se dirigindo à Academia, “quero apresentar minha candidatura à vaga surgida na cadeira tal, tal”. Essa cadeira é, originalmente, a cadeira da Rachel de Queiroz, e ela só acessou essa cadeira 80 anos depois que os homens tomavam café e fumavam charuto na Academia. Quer dizer, é patriarcado, é racista, porque lá não tinha gente que não fosse branca, apesar do Machado de Assis ser quase preto. Como diz aquela canção do Gil, são pretos, quase brancos, então a gente não sabe se Machado de Assis era quase preto ou quase branco, mas ele fundou a Academia e nunca conseguiu botar gente da cor dele lá dentro. Quer dizer, ele fundou e os brancos ocuparam. Talvez a Academia Brasileira de Letras tenha sido a primeira ocupação branca que a gente teve na história, porque hoje quem faz ocupação são os sem-terra, os indígenas, os quilombolas. Mas naquela época, os brancos faziam ocupação e eles ocuparam a Academia durante 80 anos até uma mulher ser admitida lá dentro. E não abriu para muitas mulheres não, se você olhar o tanto de mulher que tem lá dentro… A Fernanda Montenegro entrou outro dia, antes dela tinha Nélida Piñon. Estou tentando me lembrar de mais algumas senhoras que conseguiram chegar lá… Quer dizer, para uma mulher chegar na Academia Brasileira de Letras, ela tem que fazer muito mais esforço e ser muito mais inventiva do que qualquer homem.

Então, assim, é um lugar marcado. Por que eu, um sujeito que sempre esteve à margem dessas práticas do poder, dessa coisa do privilégio, vou voluntariamente concorrer a uma vaga na Academia Brasileira de Letras?

ML – Por que, já que este é o caso?

AK – Eu falei isso com o pessoal que faz a gestão da coisa, eles me disseram: “Nós queremos, no ato de trazer um indígena para a Academia, avançar na reparação histórica que essa instituição deve àqueles que ficaram fora”.

Aílton Krenak (Foto: Mitchel Leonardo)

Então eu estou sendo, de certa maneira, engajado num projeto deles, não o meu. Seria como se a universidade virasse e falasse que tem que abrir [vagas] para os indígenas e os negros. Isso não aconteceu, porque a cota não é isso, a cota é uma espécie de alavanca para abrir aquela entrada na universidade e ela é o tempo inteiro questionada. Quer dizer, a universidade não fez o gesto de dentro para fora de acolher, ela recebe porque não tem jeito, tem que receber, tem uma lei que obriga a receber indígenas, pessoas com renda insuficiente para pagar uma escola.

Será que a Academia está fazendo um movimento verdadeiro de abrir–se para essas outras epistemologias, para esses modos de pensar mundo, outras cosmovisões? Para que pessoas como Davi Kopenawa Yanomami cheguem lá, ou que outros autores indígenas cheguem lá? O Daniel Munduruku concorreu a uma vaga na Academia Brasileira de Letras e fez campanha, assim como a Conceição Evaristo. Teve mobilização ampla para que um dos dois entrasse na Academia e quem entrou foi a Fernanda Montenegro e um outro titular que é um médico. Um médico, na vaga do professor Alfredo Bosi, que o Daniel concorreu a ela. [Ailton refere–se a Paulo Niemeyer Filho, que entrou em 2021].

E a razão do Daniel ter concorrido é porque ele fez o mestrado na USP [Universidade de São Paulo] em Literatura Indígena e achava que estava naquele ambiente da USP, entendeu? Que ele ia ter um apoio e acolhida unânime, e não aconteceu. Ele ficou chateado pra caramba. Aí agora, quando Daniel soube disso, ele me liga e fala:

– Você é candidato?

– Não, por quê?

– Porque eu ia me inscrever, mas se você for candidato, eu não vou me inscrever, não vou concorrer com você. Você é mais velho do que eu, tem muito mais representatividade do que eu, nesse caso. Independente de você ter publicado um livro e eu já ter publicado 40, 50, de estar traduzido e tal e essa coisa toda, não é por aí. No nosso caso, estar lá é representar um coletivo, é representar um contingente.

Se a Academia está achando que está botando UM sujeito lá, eles estão enganados, porque quando põe um de nós, implica em dizer que a literatura indígena está presente aqui e que ela tem acesso a esse lugar. E que os jovens, as crianças, os meninos indígenas daqui para frente vão incluir esse lugar nos possíveis trajetos deles na sua vida. Ninguém precisa seguir isso, mas pode incluir no trajeto dele como possibilidade, porque ela não existia. Menos interessa o que eu vou fazer lá. Aliás, não importa nem se eu vou mesmo assistir às reuniões, o que importa é que tem um enunciado que diz “indígenas podem ocupar esse lugar”. Da mesma maneira que para as mulheres, o sinal é “mulheres podem ocupar esse lugar”. Isso não quer dizer que elas são convidadas, não – quer dizer que “pode” e elas vão ter que, às vezes, arrombar a porta para entrar. E algumas dessas conquistas, elas parecem que inauguram um novo modo de relações, de sociabilidade, mas nem sempre, às vezes elas são só um simulacro. Tipo assim, tá bom, agora já tem um índio, chega de papo furado. Se na próxima vez aparecer meia dúzia de índios se inscrevendo, fala com eles que não. Fica parecendo uma piada dos mineiros: o mineiro chega para tomar um café numa padaria em Minas e pergunta: tem pão de queijo? e o cara do balcão fala assim: tem, mas acabou.

ML – A Bienal do Livro de Alagoas é a única que é gratuita, promovida por universidade pública federal. Muitas publicações lá são fruto de produção científica editada por universidades e um espaço em que muitos jovens e crianças têm o primeiro contato com livros, teatro, declamação de poesia. Em sua opinião, qual a importância de espaços como esse?

AK – O espaço das bienais, das festas literárias, das feiras de livro no nosso país, ele ainda é tão limitado, que uma universidade se pôr na responsabilidade de promover uma Bienal é muito bom, é excelente e deveria ser acompanhado por outras universidades nossas, principalmente na Amazônia, onde não acontece bienal de livro, porque ninguém lá, além da própria universidade, está interessada nisso. Então as universidades deveriam ser vanguarda nesse campo de promover a leitura. Não estou nem pensando na ideia do livro no sentido comercial, de vender livro, mas de promover a leitura, pensar maneiras de tornar acessível a leitura para a meninada e a importância de oferecer outras perspectivas para essas novas gerações. Eu sei que no Sudeste tem Bienal em tudo quanto é esquina, a minha pergunta: é por que as editoras, que gostam tanto de ocupar com estandes as bienais no Sudeste, ignoram que existe gente no resto do país? Eu estou falando Sudeste [no sentido de] Brasília para baixo. Mesmo Belo Horizonte, que é uma capital de relevância nessa região, não tem a mesma capacidade de convocar as editoras para botar seus estandes lá. Então eu acho que a universidade tem essa função, é legítimo a universidade chamar os outros colaboradores e liderar o processo de organizar essas feiras de livros.

Essa Bienal aqui em Alagoas me surpreendeu em muitos sentidos. Ela surpreendeu porque convoca um tipo de público que tem formação e é diferente de você convocar um público plural que você fala com 200, 300 pessoas e não tem a menor ideia do que eles estão ouvindo, o que eles estão buscando. Eu senti que essa Bienal tem um trabalho de formar leitores, ela forma leitores críticos. A experiência que eu tive com aquele auditório lotado de gente, prestando a maior atenção, com a disposição para diálogo que quando abriu para debate a gente podia ficar ali a noite inteira conversando, que quando teve a oportunidade de se manifestar, se manifestaram sempre da maneira crítica – por exemplo, falavam “cadeia pro Bolsonaro” – esse tipo de comunidade crítica faz a diferença. Agora você botar um monte de gente num espaço livreiro só para especular, vender livro, comprar livro é o que mais acontece. A gente precisa cultivar essa diferença de pessoas que vão para esses espaços para experimentar novas ideias, mesmo que eles não comprem livro nenhum.

De vez em quando, alguém chega para mim e fala assim: olha, eu não trouxe o meu livro, mas eu queria que você assinasse. Aí, me dá uma folha, pede para assinar para um amigo, e eu falo: que ótimo!. Eu acolho essa presença com o mesmo entusiasmo que alguém chega lá com dois livros para assinar, porque aquela pessoa veio ali para ouvir, para conversar, para debater e ela quer estender a experiência dela além daquela audiência. Pessoas que me falam que estão lendo o livro, que está usando na sala de aula para as crianças, que tem menino de 10 anos que já está lendo meus livros. Nossa, isso é um presente incomparável!

ML – Aproveito para trazer um pequeno “causo” com seu livro “A vida não é útil”, que você comemora crianças de 10 anos lendo, mas também podemos encontrar o seu nome e suas frases em listas na internet “Veja aqui pensadores que você pode citar no Enem” e aí temos jovens decorando suas palavras e de outros no intuito único e exclusivo de tentar encaixar aquilo numa redação do Enem. Então eles lhe consomem, mas não refletem. O que você pensa disso, dessa “utilidade” justamente do “A vida não é útil”?

AK – Olha, é interessante olhar nessa perspectiva crítica, mas veja bem: se uma centena de meninos usarem essa estratégia de colar, porque isso é uma cola, para poder ser admitido no exame, pelo menos uns dez deles vão ficar contagiados com a mania de pensar. E se eles ficarem contagiados com a mania de pensar, a gente pode ter esperança e pode considerar que o risco da utilidade está dentro do campo possível, ele não extrapolou esse campo, ele não virou um livro de autoajuda. Porque se a gente aponta a vocação e a tendência que somos induzidos a dar utilidade à experiência da vida, nós não podemos renunciar também de formar novas capacidades, de despertar novas capacidades de pensar o mundo. Então eu acho que vale o risco. E não desautoriza o título: a chamada “A vida não é útil” é um lema que convida para entrar e ver em que sentido ela se aplica. Acho que é muito bom que você traga essa questão, os meninos pelo menos estão sendo expostos a um pensamento radical e se eles colarem um pensamento radical, o máximo de dano que eles podem se causar é de serem percebidos como oportunistas.

ML – Pois o pensamento é colonial, não é?

AK – Não é? Ele [o menino] vai entrar em contato com o pensamento crítico, decolonial. E mesmo quando ele cola, quem olhar vai se perguntar “o que esse cara está falando?”.

[Ailton pega o livro da mesa, abre em uma página específica e recita] “Não sou um pregador do apocalipse, o que tento é compartilhar a mensagem de um outro mundo possível”.

Agora, que recurso eu vou usar para fazer isso? Eu vou ter que usar algum recurso que está no campo das interações, das ideias. Pode ser um filme, pode ser um livro, pode ser um espetáculo, uma peça de teatro. Eu fui convidado para fazer uma releitura de O Guarani, do Carlos Gomes. Aquele era um desafio maior do que eu, me senti uma formiga, mas eu encarei e o resultado foi impressionante. O Teatro Municipal de São Paulo lotou em todas as apresentações. A mídia conservadora disse que “a elite cultural de São Paulo contratou o identitário Ailton Krenak para destruir Carlos Gomes”. Eu falei: pô, será que eu estou com essa bola toda? Eu vou destruir o Carlos Gomes?. Sabe como é que eles exageram, não é? E eu sou um identitário, eu fui logo correndo para ver o que é um identitário. Mas no dicionário deles, que é totalmente fascista, não é? Para eles, Carla Akotirene é uma identitária. Para esses caras que me acusam, sei lá, a Marielle [Franco] era uma identitária, então assim, o que que você vai fazer para vocês caras? Ou você os põe num campo de oposição crítica do pensamento ou você ignora, entendeu? Como diria James Brown, vocês viram para eles e falam: fodam-se.

ML – Falando sobre o tema decolonial, você acha que, hoje em dia, há mais interesse no tema da decolonização e que as redes sociais, ampliando essas vozes diferentes e os caminhos de conversa, ajudaram a aumentar esse interesse?

AK – Olha, talvez as redes sociais não tenham feito exatamente ampliar… Talvez, o que elas tenham feito foi embaralhar, bagunçar, embaralhar tudo. Embaralharam o debate a ponto de sugerir que isso virou um tema compartilhado globalmente, que isso está em todos os lugares, é mentira. Isso está em alguns nichos, em alguns lugares, sendo que a grande massa mesmo das nossas populações sequer atina com a ideia do que é decolonial ou descolonizar ou decolonizar. Tem alguns que ainda acham que tem uma diferença entre decolonizar e descolonizar. O Nego Bispo, que eu gosto muito das observações dele, diz que trata–se de ser contra–colonial, não basta você descolonizar, tem que ser contra–colonial, que eu acho que é radical. Tipo assim, não basta descolonizar, porque senão você descoloniza e depois fica parecendo que você está fazendo um greenwashing [“banho verde”, termo que indica falsas práticas ou apropriação de virtudes ambientalistas por parte de organizações ou pessoas].  Você põe um ar de sustentabilidade, uma faixinha e vai continuar fazendo mais do mesmo.

ML – Mas é um exercício de perspectiva…

AK – É um exercício, mas ele acontece num campo, num gradiente que fica só de boa, só anda para dentro, não sai fora disso. Talvez seja por isso que a gente fica tão refém dessas narrativas ambíguas.

ML – Professor, o senhor nos convida a uma reflexão sobre outras possibilidades, não nem “novas”, mas “outras possibilidades” de viver em sociedade e mesmo assim ainda tem gente que se sente preso ao padrão atual, que ouve o que você fala e entende que é preciso mudar, mas não sabe como agir, o que fazer, como colaborar para mudar. O que o senhor tem a dizer para essas pessoas?

AK – Quando eu publiquei Ideias para Adiar o Fim do Mundo, teve gente que me interpelou se aquilo era um guia, um roteiro para adiarmos o fim do mundo. Eu falei que não, que [o livro] não é uma caixa de primeiros socorros, são ideias. São ideias. E, se são ideias, significa que elas não são receita e que não tem receita. A experiência tem que ser cotidiana, tem que ser todo dia, toda hora e mais radicalmente, significa que a experiência vai ser cada vez mais individual. Vai ser a experiência de si. Essa ideia da gente fazer revolução, da gente convocar todo mundo, nós mesmos já discutimos que ela ficou no século 20.

https://sites.ufal.br/055385505d/ailton-krenak-compartilha-afeto-e-sabedoria-com-o-publico-em-maceio/
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