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Especialista aborda metodologias inovadoras em palestra

Encontro de Educação Empreendedora promovido pelo Sebrae fez parte da programação da Bienal do Livro de Alagoas

Ascom Bienal com Kelmenn Freitas – Partners Comunicação

A palestra Educação Inovadora pela Aprendizagem Socioemocional, ministrada pela consultora e autora de livros Carolina Cavalcanti, encerrou a programação do 4º Encontro Estadual de Educação Empreendedora, realizado pelo Sebrae Alagoas durante a 10ª Bienal Internacional do Livro, no Centro de Convenções de Maceió. O evento contou com participação de educadores e alunos de Maceió, além de caravanas que vieram de outras cidades do estado.

Foto/Reprodução: Partners Comunicação

A diretora de Administração e Finanças do Sebrae, Juliana Almeida, abriu a palestra realizada no Teatro Gustavo Leite, em nome da diretoria da instituição. “Educação transforma vidas. É aquilo que ninguém tira da gente. E com a educação empreendedora não poderia ser diferente. Ela inspira novas carreiras e negócios e, com isso, proporciona novas possibilidades de futuro”, destacou.

Doutora em Educação pela Universidade de São Paulo (USP), Carolina Cavalcanti apresentou ao público – uma plateia formada em sua maioria por professores das redes pública e privada – algumas metodologias ativas para serem adotadas pelos educadores em sala de aula.

“Durante a pandemia, o antropólogo e historiador Jamais Cascio, da Universidade da Califórnia, publicou um artigo em que defende que é visível a fragilidade dos governos, sistemas, organizações e pessoas naquele momento. Essa fragilidade gera ansiedade, retratada na intolerância, nas desigualdades e no medo. Como consequência, existe uma incompreensão profunda sobre os acontecimentos que impactam o nosso dia a dia e a busca por um sentido maior para a nossa vida”, afirmou Carolina.

Em resposta a estes grandes desafios, segundo ela, escolas de todo o Brasil têm repensado as suas práticas pedagógicas mais tradicionais e têm encontrado caminhos para que, de fato, formem crianças e jovens de forma integral.

“A Base Nacional Comum Curricular propõe que a escola promova ações educacionais que acolham, reconheçam e desenvolvam cada estudante globalmente, a partir das dimensões individual e social. Aponta para o uso de metodologias ativas como um caminho profícuo para que os estudantes desenvolvam competências e habilidades fundamentais para o século 21 e projetos de vida”, argumentou.

Entre as metodologias ativas estão a aprendizagem baseada na resolução de problemas, Design Thinking, sala de aula invertida, cultura maker, gamificação e narrativas transmídia.

“Sabemos que em nosso país, em grande parte, os estudantes do ensino médio vivenciaram a escola no sentido tradicional, ou seja, participaram de aulas centradas no professor e na transmissão de conteúdos. A pandemia e toda a sua complexidade veio para nos mostrar que, mais do que nunca, precisamos, como educadores, estar prontos para repensar e realizar mudanças em nossa prática para que os estudantes tenham maior protagonismo e aprendam de forma significativa”, sugeriu Carolina Cavalcanti.

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