Dentre as novidades, evento conta com a Quilombada, portal de autores alagoanos, e o retorno de editoras conhecidas do público
Fabiana Barros – jornalista com fotos de Mitchel Leonardo e Renner Boldrino
A expectativa é grande para o retorno da 10ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas que acontecerá no Centro de Convenções Ruth Cardoso, em Jaraguá. Entre as novidades do evento está a participação do portal de autores alagoanos, a Quilombada, portal que abriga autores independentes e novas editoras e está com a Editora do Centro Universitário Cesmac presente e os autores independentes.
A Quilombada é o único site e livraria virtual que mais tem autores alagoanos. Segundo o representante do portal, Sebastião Medeiros, fora o acervo, este ano são quase 100 autores. “Você quer livro de Alagoas? Venha para Bienal para o estande da Quilombada”, afirmou. O portal faz a entrega para facilitar pelo (82) 98155-9787.
Para a Editora Expressão Popular, que participou de todas as edições da Bienal, o momento é de retomada. “A expectativa é enorme, principalmente, em função desse tempo em que ficamos parados por causa da pandemia. Esperamos ter um acréscimo alto nas vendas e trouxemos uma grande quantidade de títulos”, afirmou o representante da editora paulista, Talvanes Faustino.
Já a Editora Boitempo, também presente, vem criando uma série de parcerias com editoras locais. A Boitempo traz um catálogo editorial vasto com literatura, pensamento político e econômico, entre outros. Segundo o representante da editora, Anderson Lima, é a primeira participação da editora com estande na Bienal.
A editora Senac traz três lançamentos, sendo dois de Gastronomia, e uma gama de títulos de diversas áreas. De acordo com o representante, Júlio César da Luz, a perspectiva é muito positiva. E em meio às 100 editoras participantes, a Paulinas oferece livros religiosos até paradidáticos e recursos pedagógicos. Conforme o representante da Paulinas, Jeferson Oliveira, a editora participa desde a primeira edição do evento.
Foco nos livros
Com vasta programação, o evento é gratuito e conta com atrações para todos os públicos. Trata-se de uma retomada, já que em função da pandemia, a última edição da Bienal aconteceu em 2019. Para o diretor da Editora Universitária (Edufal), Ivamilson Barbalho, a realização da Bienal, pós-pandemia, é um desafio.
“O foco do evento é o livro, lançamentos, debates Estamos muito felizes, inclusive pelas parcerias com as editoras que fizemos e pela aproximação com a Argentina, país homenageado da Bienal e o tema Defender a Vida, Proteger o Planeta e Humanizar a Sociedade”, afirmou o professor.
O diretor da Edufal mencionou um relatório recente da Unesco sobre o que ele chamou de ‘ilusão’ de que as tecnologias digitais substituem os livros. “Os livros nos abrem a cabeça, fortalecem o espírito e enobrecem a nossa alma”, completou Barbalho.
Organização e parcerias
De acordo com o professor Ivamilson, a Edufal teve editais abertos, lançados pela própria editora e em parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas (Fapeal). Com isso, a expectativa de lançamento é de mais de 100 livros.
Ele comentou também que a organização da Bienal começa desde a escolha do local, passando pelos temas abordados, além da organização de todos os espaços, frisando que a segurança das pessoas vem em primeiro plano, com bombeiros, segurança policial, médicos.
“Que todas as pessoas se sintam convidadas. É um evento completamente gratuito. Esse é o nosso grande diferencial. É um evento para todas as pessoas e para que possam se aproximarem do livro”, afirmou Ivamilson Barbalho.
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