Estande da Secult também conta com atividades infantis, apresentações culturais, vendas e lançamentos de livros
Elaine Rodrigues – jornalista com fotos Renner Boldrino
A 10ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas conta com um serviço para quem está com livros parados em casa. Se você já leu algum e procura uma nova obra para embarcar na leitura, o estande da Secretaria de Estado da Cultura e Economia Criativa (Secult) oferece um espaço para a troca de livros.
Soraya Coutinho, coordenadora do estande e gerente da Diversidade Cultural da Secult, explica que é só chegar e fazer a troca com um dos livros expostos. Mas atenção, o livro precisa ser uma obra literária e não pode estar rasgado ou apresentar falta de páginas. “Das 10h às 22h funciona a troca, traz um livro, pega outro e assim vai”, explicou.
Alguns integrantes do estande contaram que um visitante se interessou por um dos livros expostos e chegou a comprar uma obra na Bienal para fazer a troca, afinal, o que vale é levar o livro desejado para casa! E para quem quiser continuar trocando livros depois da Bienal, esse é um serviço que também é promovido pela Biblioteca Pública Graciliano Ramos, que fica localizada no Centro de Maceió.
Pintura e desenhos para colorir
O estande da Secult também tem uma atividade bastante procurada por crianças e até adultos que passam pela Bienal. Quem circula pelo evento já deve ter notado muitas pessoas com o desenho de borboletas, corações, peixes e aranhas no rosto, no braço ou na mão. E esses desenhos todos são feitos por uma equipe que se reveza manhã, tarde e noite no estande da Secult.
A fila é tanta que os responsáveis pelas pinturas não podem parar, mas contam que os desenhos fazem a alegria da criançada e até de muitos adultos! O item mais pedido é a borboleta e tem desenho que é feito em até um minuto, por meio de uma técnica que mistura arte e agilidade para não deixar as crianças esperando. E o pessoal também informa que a tinta utilizada é antialérgica, então pode pintar sem medo de reações.
Soraya Luiza, 13, do Colégio Mahatma Gandhi, de Maceió, esteve na Bienal com a turma da escola para acompanhar a apresentação infantil com Flora e Alecrim, no Teatro Gustavo Leite. Depois da peça, ela esteve no estande da Secult e pediu o desenho de uma borboleta no rosto. Vai para casa com a lembrança da Bienal e um livro novo para a irmã. “Até domingo vou tentar voltar de novo com minha família”, contou, animada com o passeio.
Outra atividade bastante procurada são os desenhos para colorir. As turmas do 1º ao 5º ano do Colégio Instituição Educacional da Pajuçara (IEP) estão visitando a Bienal esta semana. Assim que chegaram no estande, os pequenos ocuparam as mesas infantis e a animação foi grande ao receber os desenhos.
Diversidade e inclusão
O estande da Secult também oferece outras atividades para promover a diversidade e a inclusão. Oficinas de slime, miçangas, bijuterias e brinquedos indígenas, jogo de perguntas com a roleta da diversidade, além de apresentações culturais de coco de roda, pastoril, entre outras atividades.
“A gente promove a acessibilidade com intérpretes de libras, braille, audiodescrição. A equipe fica aqui nas 12 horas de Bienal. Também temos oficinas de saudações em libras para as crianças. Tudo pela inclusão”, assegurou Soraya. O estande ainda conta com a exposição e venda de quase cem obras e o lançamento de mais de 60 obras. Todas referentes a alagoanos ou moradores do estado e selecionadas por um processo realizado pela Biblioteca Graciliano Ramos.
O estande da Secult fica no final do Centro de Convenções, próximo à saída para a avenida Walter Ananias. A 10ª edição da Bienal Internacional do Livro de Alagoas é realizada até domingo, 20 de agosto, no Centro Cultural e de Exposições Ruth Cardoso, no bairro do Jaraguá, em Maceió. As fotos do evento podem ser vistas no Flickr.