Estudantes puderam sanar dúvidas e obter esclarecimentos sobre atuação nos dez dias de evento
Deriky Pereira – jornalista com fotos de Renner Boldrino
Os estudantes selecionados para atuar como monitores voluntários durante a 10ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas participaram, na tarde da última quinta-feira (20), de uma reunião com a equipe de produção do evento. Na ocasião, os monitores foram apresentados oficialmente à Bienal e à sua dinâmica, além de terem a oportunidade de conversar com a equipe, tirar dúvidas e obter esclarecimentos sobre suas respectivas atuações durante os dez dias do maior evento cultural e literário do estado.
A coordenadora geral da Bienal, professora Sheila Maluf, conduziu o início da reunião, com uma breve fala sobre sua atuação no evento – ela coordena a Bienal pela quinta vez – e agradeceu aos estudantes pela inscrição no edital, direcionando-os para o site oficial do evento para que possam acompanhar a programação completa e por dia.
Ela também explicou que no primeiro dia, 11 de agosto, a abertura contará com um número reduzido de monitores, mas que do dia 12 ao dia 20, a presença seguirá o horário de funcionamento da Bienal: as 10h às 22h. “A Bienal do Livro é um evento onde todo mundo está se ajudando. A gente está aqui, estamos na luta, a Bienal é um evento maravilhoso, mágico. Serão 400 mil pessoas, cerca de 150 mil crianças, enfim, vai ser muito bom. Sejam todos bem-vindos”, disse Sheila Maluf.
O pró-reitor de Extensão, Cezar Nonato, também parabenizou os estudantes pela participação no edital e declarou que se alegra em vê-los participando ativamente de um evento como a Bienal. “A Bienal é feita de apostas, especialmente de vocês aqui conosco. Ela se faz de pessoas que acreditam no potencial do evento e de todo seu retorno para a sociedade. Para nós é uma felicidade enorme vocês estarem aqui conosco”, contou.
Nonato destacou ainda a importância do compromisso de cada estudante em sua atuação como monitor na Bienal.
“Aqui temos estudantes de turnos, cursos e horários diferentes. Então, vamos aproveitar esse momento como algo que possamos nos enriquecer academicamente, culturalmente. Que vocês possam perceber o quanto esse evento é grandioso e, por conta disso, vai ser preciso entender que o compromisso é tão grandioso quanto. Todo mundo aqui tem o que colocar na mesa pra gente fazer uma Bienal que marque a nossa Ufal, o nosso estado e a cada um de vocês”, disse o pró-reitor.
Com a palavra, os monitores
A fala de Nonato vai de encontro ao que declarou a estudante de jornalismo Jaqueline Cândido, que atua como monitora pela segunda vez – ela participou da Bienal de 2019 na Comissão de Agendamento e Recepção das escolas. “Espero que a experiência deste ano seja tão boa quanto a anterior que gostei bastante”, disse ela.
O estudante de Arquitetura Gessitânio Guedes contou que a expectativa está em alta e torce para que seja uma experiência enriquecedora. “Sempre gostei muito de trabalhar com eventos. E eu nunca estive envolvido num evento tão grande aqui na Ufal. Quero muito ir para poder enxergar e aprender mais sobre eventos porque é uma carreira que eu possa seguir”, declarou.
Já Elisson Silva, do curso de Ciências Biológicas, atuará pela segunda vez como monitor – ele também esteve na edição de 2019 – revelou sua torcida pelo êxito do evento.
“Espero que as pessoas se aproximem mais desse tipo de evento cultural aqui no estado. Assim como o esperado para o público, eu levo comigo essa aproximação dos eventos culturais que precisam ter maior visibilidade e acessibilidade para quem é daqui ou de fora da cidade que as vezes não tenham opções do tipo em sua programação rotineira, mas que possam ver como oportunidade de se aproximar e levar esse tipo de atividade para sua vida. Que seja uma boa Bienal para a gente”, finalizou o estudante.
Atuação dos monitores
O relações públicas e produtor cultural da Universidade Federal de Alagoas, Samy Dantas, conduziu a reunião de maneira dinâmica e descontraída. Na ocasião, apresentou como será a atuação dos monitores, que conheceram seus turnos de atuação: das 10h às 16h e das 16h às 22h. A exceção fica por conta da comissão de agendamento e recepção das escolas, cujos turnos serão divididos em três por conta da alta demanda: das 8h às 14h, das 13h às 19h, das 16h às 22h.
Os monitores também tiraram dúvidas acerca de figurino, horários, espaço para descanso e armazenamento de materiais próprios, alimentação e, em especial, frequência – que será feita de maneira diária e os estudantes precisarão assinar suas horas de entrada e de saída respectivamente. Quem estiver inserido no turno B, das 16h às 22h, terá direito ao transporte que será cedido pela Ufal. E quem tiver carro, moto ou optar por algum outro transporte também fica livre para usar.
“O roteiro será organizado por bairros e/ou regiões próximas para deixar os monitores o mais próximo possível de suas casas. O endereço que vocês vão colocar é o que estarão nos dez dias de realização do evento. A gente precisa passar para o setor de transporte os dados de vocês e o roteiro será montado com base nisso. Se, por ventura o monitor precisou trocar o horário com outro, ele não poderá utilizar o transporte noturno por ser, justamente, de um turno diferente. Caronas também não serão permitidas”, explicou Samy Dantas.
No primeiro dia da Bienal, a sexta-feira (11 de agosto), não será necessária a participação de todos os estudantes selecionados como monitores – a equipe deve selecionar cerca de 15 a 20 do turno B, o que será informado em seus respectivos canais de comunicação. Já entre os dias 12 e 20 de agosto, a atuação será com todos os que forem selecionados. E no dia 21, o mesmo número do dia de abertura, mas do turno A, deve participar de um pós-evento no auxílio do recolhimento de materiais e afins.
Ajuste de horários e pagamento
O produtor cultural reiterou que o edital foi claro em solicitar a participação dos estudantes em período integral durante a realização da 10ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas. No entanto, a equipe concedeu aos candidatos a possibilidade de informar sua faixa de preferência, o que fez com que um cronograma fosse montado para que cada comissão não ficasse sem a presença de algum monitor, o que viria a prejudicar o andamento do evento.
“Mas não é viável que o estudante fique por mais de um horário na atuação como monitor da Bienal. Havendo a necessidade de um ajuste pontual, tudo bem desde que seu posto não fique abandonado, você procura uma pessoa do seu setor, que seja de horário contrário, e comunica ao produtor cultural”, alertou Samy Dantas.
Os estudantes também esclareceram algumas dúvidas sobre o pagamento da bolsa que será da seguinte maneira: R$ 225 com o final do evento e a segunda parcela, no mesmo valor, será paga um mês depois de quando cair a primeira. Os recursos destinados a esta bolsa/auxílio são oriundos do Plano Nacional de Assistência Estudantil (Pnaes) e da Escola Técnica de Artes (ETA). Outras informações podem ser esclarecidas pelo endereço: monitoresbienal2023@gmail.com.
Sobre a Bienal
A 10ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas é uma realização da Universidade Federal de Alagoas e do Governo de Alagoas, com apoio da Fundação Universitária de Desenvolvimento de Extensão e Pesquisa (Fundepes) e patrocínio do Sebrae. Sob a coordenação da professora Sheila Maluf, o evento tem ainda apoio da Natura e do Instituto Natura, Hotel Ponta Verde, Empresa Júnior de Arquitetura e Engenharia Civil (Ejec) e outras instituições.
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