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Pestalozzi apresenta dramatização com mensagens de inclusão na Bienal

Peça Chapeuzinho Vermelho emocionou a todos os presentes com a desenvoltura dos atores e atrizes

Janaina Farias – jornalista com fotos de Mitchel Leonardo

Pestalozzi apresenta dramatização com mensagens de inclusão na Bienal

A história da Chapeuzinho Vermelho foi contada na manhã da última sexta-feira (18) na Bienal Internacional do Livro de Alagoas por atores muito especiais e com direito a duas sessões lotadas. De iniciativa da Pestalozzi, a dramatização foi formada por pessoas com e sem deficiência intelectual e grupos de idosos que encantaram a todos e levaram mensagens de inclusão.

E como não poderia ter sido diferente, a dramatização arrancou sorrisos, elogios e aplausos de todos. Prestigiaram o momento teatral a vereadora por Maceió, Teca Nelma, a presidente da Pestalozzi Maceió, Tereza Amaral, além de estudantes de escolas públicas do interior e da capital.

O responsável e produtor da peça teatral, Alexandre Lima, explicou que a oficina de inclusão já vem acontecendo há alguns anos dentro da Bienal. Para ele, criar um espaço como esse tem sido de extrema importância para a sociedade, uma vez que o trabalho permite envolver pessoas com deficiência desenvolvendo trabalhos artísticos.

“E a ideia desse momento veio quando a gente, numa proposta de mostrar que existem pessoas do nosso mundo real que também tem histórias que seriam contos de fadas, pessoas que vencem seus obstáculos, superam suas limitações e a partir daí desenvolvem a vida, ver a vida por um outro ângulo, outra visão”, explicou.

Um dos momentos mais marcantes, durante a dramatização foi o relato da história da princesa Ana Tibutino. Ela emocionou a plateia quando contou fatos reais de sua vida. “Vamos construir um mundo melhor cheio de palavras com sentimentos bons”, disse ela, durante sua participação no Teatro. No final da peça, palavras como ocasião, palavras como inclusão, respeito, coragem, igualdade, paz, humildade, fraternidade, amor e gratidão foram proferidas por cada um dos integrantes.

Alexandre Lima

Para Alexandre Lima, Ana passou seu recado, emocionou a todos e fez com que o público entendesse que o trabalho tem a essência da inclusão social. “Eu fico muito feliz porque, na verdade, isso, realmente, é a inclusão social, é fazer com que as pessoas com e sem deficiência convivam dentro de um mundo onde a gente possa respeitar todas as qualidades de cada um e as particularidades de cada um. Eu acho que o que a gente promoveu hoje à tarde é realmente inclusão”, disse.

A vereadora Teca Nelma parabenizou a iniciativa e a organização e disse que momentos como esse são muito importantes para poder colocar o assunto à discussão. “Estou muito feliz por estarmos aqui hoje. Você pode tudo, e é isso que a gente acredita, que a pessoa com deficiência pode ser atriz, pode ser ator, pode cantar, pode interpretar e é isso que a gente traz, a gente traz a igualdade, o respeito, a independência das pessoas com deficiência”, afirmou ela.

Iracelle Souza, mãe do Ivisson Souza, de 16 anos, estudante da Pestalozzi assistiu a peça e destacou que o momento foi muito especial. “Para a gente que tem um filho deficiente é muito importante. Ele nunca participou de uma Bienal e estar aqui pela primeira vez e foi excelente”, disse ela. Ivisson, então, completou: “Foi incrível. Que coisa linda. Gostei muito”, afirmou.

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