
11ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas terá atrações para todos os públicos
Bate-papos, mesas-redondas, oficinas, atrações culturais e muito mais vão movimentar os corredores do Centro de Convenções durante os dez dias de evento
Deriky Pereira – jornalista
Os preparativos para a 11ª edição da Bienal Internacional do Livro de Alagoas seguem a todo vapor e a programação vem sendo montada dia após dia com atrações voltadas a todos os gostos. Durante os dez dias, de 31 de outubro a 9 de novembro, bate-papos, mesas-redondas, palestras, lançamento de livros, atrações culturais e muito mais vão movimentar os corredores do Centro Cultural e de Exposições Ruth Cardoso, no Jaraguá, em Maceió e a entrada é franca. Clique aqui e acompanhe em detalhes.
A partir do sábado (1º de novembro), e até o domingo (9), a Bienal contará com a participação de convidados nacionais, como Djamila Ribeiro, Ana Maria Gonçalves (já no dia 1), Monja Coen (dia 2), Manuela d’Ávila e Nilma Lino Gomes (dia 3), Fernanda Takai e Lília Schwarcz (dia 4), Paulo Moreira, Jeferson Tenório e Kleiton Ferreira no dia 5, Bárbara Carine (6), Sueli Carneiro (dia 7), além de Christian Dunker e Míriam Leitão no dia 8 e Mary Del Priore no último dia.
Autores locais também terão atividades como lançamento de livros e de cartilhas com temas dos mais variados, sendo alguns deles: Os golpes militares na Guiné-Bissau: a luta pelo poder no chão de Cabral, de Vagner Bijagó; Diálogos Intergeracionais Xucuru-Kariri, de Mayk Nascimento, Memória de uma Mãe de Santo, de Mãe Neide Oyá d’Oxum, patronesse da edição; “Já tinha gente aqui!”: povos indígenas em defesa da Constituição e da vida, de Alessandra Marchioni e muitos outros durante os dez dias de Bienal.
Além disso, na área da literatura, poetas e prosadores de Alagoas também se reunirão para debater temas da área e compartilhar suas experiências com a escrita nas mesas-redondas Ler, escrever, editar: poesia em Alagoas, com Érika Santos, Jaiane Beatriz, Jean Albuquerque e Milton Rosendo, e mediação de Elaine Rapôso, e A nova prosa alagoana: novidades e desafios, com Carol Almeida, Lucas Litrento, Nilton Resende e Richard Plácido, e mediação de Letícia Romariz.
Temas e eventos dos mais variados
A Editora da Universidade Federal de Alagoas (Edufal) também firmou contato com diversas unidades acadêmicas da instituição que levarão seus eventos ao Centro de Convenções. Alguns são: O Encontro de Pesquisa em Educação em Alagoas (Epeal) do Centro de Educação (Cedu); o Seminário de Serviço Social, o 9º Encontro do Nesem, além da Escola Técnica de Artes (ETA) que vai levar grupos artísticos das áreas de Música e Dança para a promoção de atrações culturais.
A Faculdade de Direito (FDA) também estará presente com várias atividades, entre elas a mesa-redonda Liberdade religiosa, com Elaine Pimentel, seguida de lançamento do livro Direito fundamental à liberdade religiosa e intolerância no sistema prisional alagoano; a Mesa sobre Mulheres no Poder Legislativo, seguida do lançamento do livro Direitos das mulheres na Câmara Municipal de Maceió a partir da Constituição Federal de 1988: representatividade e produção legislativa e muito mais.
Inclusão e acessibilidade em pauta
A Bienal de Alagoas é um evento para todos os públicos. Todos mesmo. Para tanto, contará com atrações voltadas à inclusão e acessibilidade. Uma delas é o Sarau Nossa Libras, que visa fomentar a cena artística surda no estado, promovendo a expressão criativa de artistas surdos e ouvintes sinalizantes por meio de performances com o uso da Língua Brasileira de Sinais (Libras).
O Sarau, por sua vez, será composto por dois eixos principais: apresentações livres e Slam em Libras. As apresentações livres vão durar de 3 a 5 minutos por participante, apresentando performances de poesia, contação de histórias, teatro breve e muito mais.
Já o Slam será um formato mais competitivo onde os participantes terão seus nomes sorteados, assim como os temas das apresentações. Cada pessoa deverá sinalizar por 1 minuto utilizando a técnica do Visual Vernacular (VV). As performances serão avaliadas pela plateia, e o slam seguirá uma estrutura de oitavas de final, quartas, semifinal e final, onde o vencedor será premiado com um troféu e um brinde simbólico.
Outros destaques ficam por conta do espetáculo Os Três Porquinhos, da Associação Pestalozzi, para Pessoas com Deficiência (PcDs) e a oficina Raízes bilíngues: uma afro-história em sinais tem como objetivo promover o ensino de Libras de maneira afetiva e inclusiva, por meio de contação da história infanto-juvenil inédita e autoral O Segredo do Cabelo de Makena, além de apresentação do grupo Novo Despertar, composto por idosos.
Atrações infanto-juvenis? Temos!
A garotada que comparecer ao Centro de Exposições durante os dez dias de Bienal não ficou de fora da programação do evento que prepara, dentre outras atrações, atividades de contação de histórias com Flora e Alecrim apresentando Contos Africanos e a Trupe Canguelê – Teatro de Bonecos de Alagoas que vai apresentar o espetáculo Folguedos das Alagoas, além da Mostra Alagoar de Cinema Infantil com programação em construção.
Outro destaque fica para as Oficinas Era uma vez… Um mundo cooperativo!, e do jogo – também acompanhado de oficina – Dinheiro que coopera: educação financeira divertida para crianças e adolescentes, que será ministrada pela equipe do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), outro parceiro da Bienal 2025.
E vai ter muito mais, em especial, com a presença da equipe da Escola Técnica de Artes, cuja programação está em construção e também terá atrações voltadas aos estudantes do Ensino Fundamental nos primeiros horários da manhã e da tarde, especialmente para as equipes das escolas que visitarão a Bienal diariamente.
Neabi presente
A equipe do Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas (Neabi) vem organizando diversas atrações para a Bienal 2025 que contará, dentre outros, com uma Exposição fotográfica: O que a terra nos mostra (Ay dó ay raddá yetçãndé pemy), com Regla Toujaguez; uma Roda de conversa Mulheres de Axé: entre mitos e saberes ancestrais, com Rosa Correia e Rosiane Martins; além da mesa Diálogos transatlânticos: docentes e discentes de países africanos na Ufal, com Marli Araujo.
O Minicurso: Folhas sagradas: entre memórias, saberes e afetos, com Luana Pires; as rodas Trajetórias de mulheres afro-alagoanas na cultura e na arte, com Angela Bahia e Rosa Correia e Aldeias e quilombos, com Marli Araújo e a entrega do título de Doutor Honoris Causa ao professor aposentado da Ufal, Zezito Araújo, que coordenou o então Núcleo de Estudos Afro-brasileiros da Universidade por 18 anos, também serão destaques na programação que vem sendo construída pela equipe do Neabi.
Mas ainda vem muito mais por aí...
A 11ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas é realizada pela Universidade Federal de Alagoas e pelo governo de Alagoas, com correalização da Fundação Universitária de Desenvolvimento de Extensão e Pesquisa (Fundepes) e patrocínio do Senac e do Sebrae Alagoas.
Sob a curadoria do professor Eraldo Ferraz, diretor da Edufal, o maior evento cultural e literário do estado também tem como parceiros a plataforma de eventos Doity, a rede de Hotéis Ponta Verde, o Sesc, a Prefeitura de Maceió e o Instituto Federal de Alagoas (Ifal), além das secretarias de Estado da Cultura e Economia Criativa (Secult), de Turismo (Setur) e de Comunicação (Secom) de Alagoas.
Acompanhe as novidades da Bienal 2025 e outas informações da programação por meio do site oficial bienal.ufal.br/2025 e também pelas redes sociais com o perfil @bienaldealagoas no Instagram, Threads e Facebook.