Governo de Alagoas reforça apoio e valorização de escritores locais

Ascom Bienal com Ascom Imprensa Oficial

Valorização de escritores locais. Esse é um dos motes que se destacam na parceria entre a Universidade Federal de Alagoas e o governo de Alagoas para realização da 11ª Bienal Internacional do Livro, que acontece entre os dias 31 de outubro e 9 de novembro no Centro Cultural e de Exposições Ruth Cardoso, no bairro de Jaraguá, em Maceió. Recentemente, em evento na Casa Jorge de Lima, o curador da Bienal, Eraldo Ferraz, destacou o papel da Imprensa Oficial Graciliano Ramos no incentivo à leitura.

Em comemoração aos 105 anos da Academia Alagoana de Letras (AAL), Eraldo ministrou a palestra intitulada Do Papel ao Coração – A Bienal Internacional do Livro de Alagoas no Fortalecimento do Ato de Ler, promovendo um diálogo sobre a importância da Bienal como espaço de valorização da leitura, da cultura e da produção editorial no estado. A Imprensa Oficial Graciliano Ramos é parceira da Bienal e tem contribuído de forma decisiva para a difusão da literatura alagoana, por meio da publicação de obras de relevância histórica e cultural e do incentivo à formação de leitores.

Durante a palestra, o professor Eraldo Ferraz destacou a alegria de apresentar o projeto da Bienal à Academia Alagoana de Letras. “O professor Rostand me convidou para falar aos membros da academia, para que eu pudesse falar aos seus sócios como é a estrutura da Bienal de Alagoas. Então, estar no meio de tantos escritores de importância de Alagoas e trazer essa informação de como funciona a Bienal é uma satisfação enorme. Fiquei muito feliz com o convite”, disse Eraldo.

Na oportunidade, o curador fez questão de ressaltar a importância do apoio de parceiros como a Imprensa Oficial Graciliano Ramos, para a realização de mais uma Bienal. “A gente precisa destacar a contribuição de todos. Eu tenho a honra, inclusive, de entregar o Prêmio Graciliano Ramos, que criei quando fui diretor pela primeira vez da editora. Então, essa parceria com a Imprensa Oficial é bastante importante”, atestou Eraldo. 

A Bienal como processo de formação cultural

Presente à solenidade, o presidente da Academia Alagoana de Letras, Alberto Rostand Lanverly, também destacou o alcance da parceria com o Governo de Alagoas, bem como o papel da Bienal no processo de formação cultural.

“Eu sou professor da universidade federal, do Centro de Tecnologia, mas também sou escritor. Por isso é que me senti honrado em receber o também professor Eraldo Ferraz, coordenador da 11ª Bienal, que será uma ferramenta fabulosa para incutir no coração de todos o hábito da leitura. Neste evento, que se repete a cada dois anos, conseguimos reunir todos os tipos literários e todas as qualidades de livro. Isso faz da Bienal, portanto, uma oportunidade de abrir portas àquilo que desejamos ser no futuro”, avaliou Rostand.

A palestra reforçou a integração entre instituições públicas que têm o livro como eixo de atuação, como Edufal e Imprensa Oficial, unindo esforços na promoção do acesso ao conhecimento, na preservação da memória e no fortalecimento de políticas públicas capazes de fortalecer nossa literatura.

Durante a Bienal Internacional do Livro de Alagoas 2025, que começa no próximo dia 31 de outubro, no Centro de Convenções de Maceió, a Imprensa Oficial Graciliano Ramos vai contar com uma programação especial. “Orgulho LGBTQIAPN+”, de Elias Veras, Marcelo Nascimento e Cintia Ribeiro, será um dos lançamentos programados para o dia 1º de novembro, quando a patronesse da Bienal, Mãe Neide Oyá D’Oxum, também vai lançar seu segundo livro pela Imprensa Oficial, intitulado “Diário de uma mãe de santo”.

Sobre a Bienal

A 11ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas é realizada pela Ufal e pelo governo de Alagoas, com correalização da Fundação Universitária de Desenvolvimento de Extensão e Pesquisa (Fundepes) e patrocínio do Senac e do Sebrae Alagoas.

Sob a curadoria do professor Eraldo Ferraz, o maior evento cultural e literário do estado também tem como parceiros a plataforma de eventos Doity, a rede de Hotéis Ponta Verde, o Sesc, a Prefeitura de Maceió e o Instituto Federal de Alagoas (Ifal), além das secretarias de Estado da Cultura e Economia Criativa (Secult), de Turismo (Setur) e de Comunicação (Secom) de Alagoas.