Neabi da Ufal prepara várias atrações para a Bienal de Alagoas
Exposição fotográfica, rodas de conversa, minicursos e lançamentos de livros marcam programação do Núcleo
Deriky Pereira - jornalista
Seguem a todo vapor os preparativos para a 11ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas e o Núcleo de Estudos Afrobrasileiros e Indígenas (Neabi) da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) montou uma programação especial com exposição fotográfica, rodas de conversa, minicursos, lançamentos de livros e muito mais entre os dias 1º e 3 de novembro. A entrada, você já sabe, é franca.
A programação do Neabi terá início já no dia 1º de novembro, a partir das 9h, com a exposição fotográfica O que a terra nos mostra (Ay dó ay raddá yetçãndé pemy), com a professora do Campus de Engenharias e Ciências Agrárias (Ceca), Regla Toujaguez. Na parte da tarde, das 13h30 às 15h30, é vez do minicurso Folhas sagradas: entre memórias, saberes e afetos, com Luana Pires.
No mesmo dia, mas na parte da noite, das 18h às 21h, o Neabi traz uma roda de conversa intitulada Educação escolar indígena, seguida de lançamento da cartilha Diálogos intergeracionais Xucuru-Kariri: alfabetizando com plantas medicinais na Mata da Cafurna (Koram Xucuru-Kariri e Suzana Libardi), coordenada por Mayk Nascimento e a entrada do Título de Doutor Honoris Causa para o professor Zezito Araújo, às 19h, no auditório 1 do Centro de Convenções.
No domingo (2), a programação tem início às 9h com a roda de conversa Mulheres de Axé: entre mitos e saberes ancestrais, com a professora e vice-coordenadora do Neabi, Rosa Correia, e Rosiane Martins, Erielly Silva e alunos do 4º período de Relações Públicas da Ufal.
Na faixa vespertina, às 13h30, outra roda intitulada Escrevivências de EJAI da Escola Municipal Hévia Valéria Maia Amorim, também com a professora Rosa Correia e os estudantes Vitória Santos, Adriana Rocha do 3º e 4º períodos de Relações Públicas da Ufal. Já às 16h15, é a vez do CineDebate que exibe o documentário Amílcar Cabral: coração pan-africano e revolucionário, com Vagner Bijagó, coordenador do Neabi no Campus do Sertão.
Na faixa noturna, o Neabi prepara o lançamento de livros, tais como Os Golpes Militares na Guiné-Bissau: a luta pelo poder no chão de Cabral, de Vagner Bijagó; Dossiê Capoeira, de Danilo Marques e Mayk Nascimento; Experiências de ensino de História Afro-brasileira e relações raciais, de Danilo Marques.
A programação continua na segunda (3) a partir das 9h com a mesa-redonda Diálogos transatlânticos: docentes e discentes de países africanos na Ufal, com Marli Araujo; das 13h às 16h, a roda de conversa Trajetórias de mulheres afro-alagoanas na cultura e na arte, com Angela Bahia, Rosa Correia, Beatriz Nobre e alunos do 3º período de Relações Públicas da Ufal e por fim, das 16h15 às 18h45, a roda de conversa Aldeias e Quilombos, com Marli Araujo.
Sobre a Bienal
A 11ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas é realizada pela Universidade Federal de Alagoas e pelo governo de Alagoas, com correalização da Fundação Universitária de Desenvolvimento de Extensão e Pesquisa (Fundepes) e patrocínio do Senac e do Sebrae Alagoas.
Sob a curadoria do professor Eraldo Ferraz, diretor da Edufal, o maior evento cultural e literário do estado também tem como parceiros a plataforma de eventos Doity, a rede de Hotéis Ponta Verde, o Sesc, a Prefeitura de Maceió e o Instituto Federal de Alagoas (Ifal), além das secretarias de Estado da Cultura e Economia Criativa (Secult), de Turismo (Setur) e de Comunicação (Secom) de Alagoas.
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