Primeiro robô humanoide do Nordeste faz sucesso no evento
Lucas operando Gerald, o primeiro robô humanoide do Nordeste

Primeiro robô humanoide do Nordeste faz sucesso no evento

Gerald ou Geraldinho como foi apelidado conquista o público pelos corredores do Centro de Convenções

Paulo Canuto - jornalista / Adriano Arantos - fotógrafo

A 11ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas tem diversos destaques por todos os cantos, sejam nos estandes, nas exposições, nos personagens etc. Mas falando em personagens, tem um que, no bom sentido da expressão, tem chamado atenção por onde passa. Não é uma pessoa, mas conquista todos aqueles que com uma “simpatia” quase humana. Trata-se de um robozinho que já caiu nas graças do público e foi apelidado carinhosamente de “Gerald ou Geraldinho”, o primeiro robô humanoide do Nordeste.

A princípio, Gerald é um robô para testes e chegou em Maceió recentemente, como explicou o operador e estudante de Administração e Tecnólogo em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Lucas Leite: “A ideia é que a gente tem do Gerald basicamente para estudá-lo, fazendo o que chamamos de engenharia reversa para entender no que e a gente pode atribuir a ele no quesito do mercado de trabalho, quanto ao dia a dia, então por hora, a ideia é passar um ano nessa fase de estudos”, contou.

Ele disse ainda que já existem robôs humanoides próprios para ajudar no lar, o que ainda não é o caso do Gerald. Mas se você pensa que ele pode perder o controle e sair com tudo pelos corredores do evento, Lucas tranquilizou o público: “Todos os comandos são feitos por mim através de um joystick [controle remoto] e caso eu queira atribuir outras funcionalidades eu faço isso direto no código fonte do Gerald", explicou.

Iniciativa da Prefeitura de Maceió, por meio da Secretaria Municipal de Educação (Semed), Gerald encanta todo mundo que passa por ele:  “O Gerald acaba encantando todo mundo, desde pais, idosos, até o pessoal mais entusiasmado pela tecnologia e muitas vezes eu percebo que os pais acabam ficando mais impressionados do que as próprias crianças” revelou Lucas, que já se acostumou ao ver que ele, realmente, não passa despercebido.

“Para nós está sendo interessante [observar o robô] para podermos entender qual é o tipo de atribuição que futuramente podemos dar para ele. Aqui na Bienal já conseguimos compreender que poderíamos ajudar idosos, cadeirantes, pessoas com deficiência motora em geral, nós tivemos experiências aqui de conseguir com que o Gerald segurasse um objeto, carregasse uma mochila e isso é de suma importância para que no futuro esse robô possa, buscar um copo com água, apagar uma luz, que pode parecer simples, mas para muitas pessoas é uma batalha”, disse.

A psicóloga Vanessa Ferry ficou maravilhada com o robozinho e acha que já estamos no futuro. “A impressão que eu tenho é de já estar no futuro. É muito legal, além de ser lúdico, né? A gente se sente brincando ao mesmo tempo num filme de ficção científica, acho que estimula nossa criatividade”, declarou.

Sobre a Bienal

A 11ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas é realizada pela Universidade Federal de Alagoas e pelo governo de Alagoas, com correalização da Fundação Universitária de Desenvolvimento de Extensão e Pesquisa (Fundepes) e patrocínio do Senac e do Sebrae Alagoas.

Sob a curadoria do professor Eraldo Ferraz, diretor da Edufal, o maior evento cultural e literário do estado também tem como parceiros a plataforma de eventos Doity, a rede de Hotéis Ponta Verde, o Sesc, a Prefeitura de Maceió por meio da Secretaria Municipal de Educação (Semed) e o Instituto Federal de Alagoas (Ifal), além das secretarias de Estado da Cultura e Economia Criativa (Secult), de Turismo (Setur) e de Comunicação (Secom) de Alagoas.

Acompanhe as novidades da Bienal 2025 por meio do site oficial e também pelas redes sociais com o perfil @‌bienaldealagoas no InstagramThreads Facebook. E para ver mais fotos sobre a cobertura da Bienal, acesse nosso Flickr e confira todos os detalhes do evento.

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