Oficina tem literatura e arte como ferramentas de transformação
Angélica Rizzi foi a responsável pela oficina 'Juventude 2.0' - Foto: Renner Boldrino

Oficina tem literatura e arte como ferramentas de transformação

Ministrada pela escritora Angélica Rizzi, ação estimulou a leitura e apresentou aos jovens o universo amplo das artes

Ryan Charles - estudante de jornalismo / Renner Boldrino - fotógrafo

Para estimular o poder da literatura e da arte entre os jovens, a escritora Angélica Rizzi trouxe para a 11ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas a oficina “Juventude 2.0”, que lotou a Sala Pitanga, no Centro de Convenções, em Maceió, e mostrou ao público a diversidade das áreas artísticas.

Além de difundir o poder da leitura, a oficina abriu portas para que o público fosse protagonista e também pudesse criar. Para Angélica, mais do que passar uma mensagem, ela gostaria de deixar uma ideia para o futuro.

“Acredito que esse é o papel da escritora: lançar sementes para que germinem, especialmente nos jovens, que são as sementes do amanhã. Quero que entendam o valor da leitura, que aproveitem a Bienal, que busquem conhecimento e desenvolvam o espírito crítico”, explicou a escritora.

Ação transformadora

Os jovens que fazem parte do Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE) participaram da ação. A líder técnica do centro, Iara Nunes Santana, explicou que, sem dúvida, a oficina foi uma experiência extremamente importante para a formação dos estudantes como cidadãos conscientes e críticos.

“A leitura é um universo que estimulamos muito entre os jovens, para que possam se desenvolver cada vez mais em todos os sentidos. A Bienal sempre nos surpreende, todos os anos, e nesta 11ª edição não foi diferente. É, sem dúvida, uma experiência extremamente importante para a formação deles como cidadãos conscientes e críticos”, contou Iara.

Para a estudante do centro, as palavras da escritora foram valiosas e ela levará muito do que aprendeu na oficina tanto para o âmbito pessoal quanto profissional.

“Eu quero ser professora de Letras em Inglês. Então, a licenciatura e a literatura sempre estiveram muito presentes na minha vida. A atividade em si eu achei que trouxe muito enriquecimento para nós”, reforçou a estudante.

Já para Mayara Silva, de 19 anos, que participou da Bienal pela primeira vez, o evento foi maravilhoso.

“Estou amando demais. Recomendo que todos venham, porque está tudo muito interessante, cheio de coisas novas para aprender, amplia o nosso olhar e faz a gente crescer”, exclamou.

Para Angélica, que retorna ao evento pela quarta vez, voltar a Maceió e espalhar o poder da literatura no maior evento literário e cultural do estado é sempre gratificante.

“Para mim, como escritora e também como leitora, é muito significativo. Aqui eu conheço outros escritores, inclusive muitos alagoanos, e isso é enriquecedor. Cada estado tem sua cultura, e estar aqui é respirar outros ares, mergulhar em novas expressões culturais”, finalizou.

Sobre a Bienal

A 11ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas é realizada pela Universidade Federal de Alagoas e pelo governo de Alagoas, com correalização da Fundação Universitária de Desenvolvimento de Extensão e Pesquisa (Fundepes) e patrocínio do Senac e do Sebrae Alagoas.

Sob a curadoria do professor Eraldo Ferraz, diretor da Edufal, o maior evento cultural e literário do estado também tem como parceiros a plataforma de eventos Doity, a rede de Hotéis Ponta Verde, o Sesc, a Prefeitura de Maceió por meio da Secretaria Municipal de Educação (Semed) e o Instituto Federal de Alagoas (Ifal), além das secretarias de Estado da Cultura e Economia Criativa (Secult), de Turismo (Setur) e de Comunicação (Secom) de Alagoas.

Acompanhe as novidades da Bienal 2025 por meio do site oficial e também pelas redes sociais com o perfil @‌bienaldealagoas no InstagramThreads Facebook. E para ver mais fotos sobre a cobertura da Bienal, acesse nosso Flickr e confira todos os detalhes do evento.

Correalização

Realização

Patrocínio Cultural