Entre códigos e palavras: servidor da Ufal leva tecnologia e literatura à Bienal
Lucas Lisboa lançará dois livros e ministrará palestra sobre Inteligência Artificial, conectando ciência e arte no evento
Amanda Lima - jornalista
O analista de Tecnologia da Informação da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), Lucas A. Lisboa, integrante do Núcleo de Tecnologia da Informação (NTI), estará presente na 11ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas 2025, com participação que une literatura, ética e inovação tecnológica, com o lançamento de duas obras e uma palestra sobre Inteligência Artificial Generativa e suas implicações no campo das artes.
A palestra, intitulada O ChatGPT está roubando sua arte?, está programada para o dia 1º de novembro (sábado), às 9h, na Sala Tamarindo, e será dividida em duas partes. Na primeira, Lucas apresenta conceitos introdutórios sobre o funcionamento e o treinamento de modelos de IA, com o objetivo de desmistificar o tema. Já na segunda, o foco será nas questões éticas e sociais que envolvem o uso dessas tecnologias, como viés algorítmico, quebra de privacidade e direitos autorais.
“A Bienal é um espaço de diálogo entre áreas que, muitas vezes, parecem distantes. Poder levar reflexões sobre Inteligência Artificial, ética e literatura para esse público é uma forma de mostrar que tecnologia também é cultura”, destacou Lucas Lisboa.
Além da palestra, o servidor lança duas obras durante o evento: o livro técnico Pandemia da desinformação: como as notícias falsas dominaram o debate público, publicado pela Editora da Universidade Federal de Alagoas (Edufal) pelo Edital 001/2024, organizado por Lucas com a colaboração de professores e alunos da Federal de Pernambuco (UFPE).
A publicação reúne capítulos que exploram o fenômeno das fake news sob diferentes perspectivas, abordando desde distorções lógicas e métodos científicos até o impacto das desinformações na política e na saúde pública, além das estratégias envolvendo Inteligência Artificial para lidar com essa problemática. O servidor também é coautor do capítulo que discute o uso de notícias falsas em contextos eleitorais.
A segunda obra é o livro de contos Subterfúgio Desvairado, fruto de uma parceria entre Lucas e o artista visual Rogério Silva. A obra propõe uma imersão no surrealismo literário e visual, trazendo narrativas que rompem as fronteiras entre realidade e ficção. Inspirado em nomes como Salvador Dalí e Murilo Rubião, o livro convida o leitor a questionar seus próprios paradigmas a partir de situações fantásticas e simbólicas.
O autor estará realizando o lançamento e expondo seus livros no estande da Quilombada, no dia 1º de novembro (sábado), às 19h; no estande da Secult, na quinta-feira (6), às 17h e no estande da Edufal, no sábado (8), às 19h30.
O diretor do NTI, Reinaldo Cabral, ressaltou a importância da participação do servidor no evento: “É um orgulho para o NTI e para a Ufal ver nossos profissionais se destacando também em outras áreas do conhecimento. A presença de Lucas na Bienal reforça o compromisso da Universidade com a inovação, a produção científica e a difusão cultural”, afirmou.
Sobre a Bienal
A 11ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas é realizada pela Universidade Federal de Alagoas e pelo governo de Alagoas, com correalização da Fundação Universitária de Desenvolvimento de Extensão e Pesquisa (Fundepes) e patrocínio do Senac e do Sebrae Alagoas.
Sob a curadoria do professor Eraldo Ferraz, diretor da Edufal, o maior evento cultural e literário do estado também tem como parceiros a plataforma de eventos Doity, a rede de Hotéis Ponta Verde, o Sesc, a Prefeitura de Maceió e o Instituto Federal de Alagoas (Ifal), além das secretarias de Estado da Cultura e Economia Criativa (Secult), de Turismo (Setur) e de Comunicação (Secom) de Alagoas.
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